sábado, 20 de setembro de 2014

Em menos de um mês, rejeição à Marina Silva dobra e supera a de Aécio Neves na corrida presidencial

A pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (19) apresenta mais um aumento na rejeição ao nome de Marina Silva (PSB) na corrida presidencial.
A proporção de eleitores que não votariam na ex-ministra cresceu de 18%, na semana passada, para 22%, no levantamento desta semana.
Em menos de um mês, a quantidade de pessoas que rejeitam Marina dobrou. Na primeira pesquisa publicada em 18 agosto, logo após a morte de Eduardo Campos, apenas 11% diziam que não votariam na candidata. Marina ultrapassou Aécio Neves (PSDB), cujo índice de rejeição é de 21%A candidata mais rejeitada continua sendo Dilma Rousseff (PT): 33% dos eleitores dizem que não votariam na atual presidente.
Campanha do medo
O crescimento na desaprovação à Marina tem relação direta com os constantes ataques dos adversários à candidatura da ex-senadora, sobretudo do PT.
propaganda de Dilma na TV, que buscou desconstruir a imagem da pessebista, associando-a a banqueiros, e a disseminação de boatos de que ela acabaria com programas sociais do PT não apenas tiraram votos de Marina, mas também fizeram o eleitorado ficar relutante.
O marqueteiro João Santana carregou as tintas para induzir a opinião pública a acreditar que Marina quer "entregar tudo" aos donos dos bancos.
"Armado de mentiras, mistificações e falsas analogias, o marqueteiro de Dilma dissolveu um pedaço das intenções de voto de Marina e, mais grave, fez dobrar sua taxa de rejeição", analisou o blogueiro Josias de Souza, do UOL.
Como o Brasil Post mostrou, o PT adotou a tática "Regina Duarte", apostando na estratégia do medo.
A militância petista também tenta vilanizar Marina pelas redes sociais, acusando-a de atender aos interesses de ruralistas e evangélicos fundamentalistas — grupos que integram a base governista de Dilma.  | De 

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