segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

“Projeto trabalha o arroz orgânico”

Atendendo a sugestão do leitor assíduo do blog o ilustre professor Josivan Julião de Gois, transcrevo do Jornal de fato deste domingo matéria denominada “Projeto trabalha o arroz orgânico” do jornalista J. Paiva e reproduzo no Fgnews. Penso da mesma forma que o professor Josivan que esta reportagem é de grande interesse para o nosso município.

Veja materia do jornal defato
Foto ilustrativa/fgnews
Um dos principais componentes alimentares dos habitantes nordestinos, o arroz vermelho, ainda é uma cultura desconhecida da população brasileira. Embora esteja presente na mesa da maioria das famílias, a planta sofre a rejeição do mercado formal, sendo considerada pelas grandes exportadoras mundiais de arroz como praga.

O alimento é cultivado principalmente na Paraíba, Pernambuco, Ceará, Bahia e Alagoas, mas é no interior do Rio Grande do Norte que ele ganha destaque. Apodi e Felipe Guerra, no Oeste potiguar, aparecem entre os maiores produtores do país.

Conhecendo o potencial da região e seu nível de organização, o Sebrae decidiu empreender um projeto de apoio aos produtores para ampliar ações que garantam melhorias na produção e no beneficiamento do arroz, principal fonte de renda das famílias e, principalmente, incentivar a conversão da prática tradicional de produção no cultivo orgânico.

Desde 2008 os arrozeiros do assentamento Lagoa do Saco, em Felipe Guerra, recebem atendimento do Sebrae, através do Projeto Arroz no Vale do Apodi, que oferece consultorias técnicas, treinamento e cursos de qualificação. O agricultor Rildo Sousa de Góis, que produz arroz há cerca de 10 anos, conta que, quando da chegada do Sebrae, os arrozeiros estavam desestimulados e já pensavam em desistir da produção. "O arroz não tava dando nada de retorno. Estava muito fraco e a gente ia parar de plantar. Aí foi quando apareceu o Sebrae, que trouxe apoio para gente e cursos muito importantes, principalmente o de qualidade total rural, que deu um estímulo maior", recorda.

Na área de dois hectares, localizada próxima ao Rio Apodi/Mossoró, os produtores, que cultivam o arroz de forma coletiva, mesclam a produção, com o produto plantado tradicionalmente, e utilizando técnicas orgânicas, que barateiam a produção e livram o arroz do uso de adubos e defensivos agrícolas.

Segundo o diretor técnico do Sebrae Rio Grande do Norte, João Hélio Cavalcanti Júnior, os produtores podem contar com o apoio do Sebrae para fazer com que esta produção tenha os melhores resultados possíveis. É um compromisso que firmamos, reafirma João Hélio.

A estimativa dos arrozeiros da Lagoa do Saco é de que a colheita deste ano gire em torno de 40 toneladas de arroz. Parte da produção é vendida diretamente para a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), através do Programa Compra Direta. A renda mensal da associação é de R$ 3 mil.

Entidades e autoridades do município lutam agora para conquistar um título inédito: transformar Felipe Guerra no maior produtor de arroz vermelho, do tipo orgânico, do Rio Grande do Norte.

EQUIPE
 Também participaram da visita aos arrozeiros em Felipe Guerra, os gerentes do Sebrae-RN José Ronil (Agronegócios), Eduardo Viana (Acesso à Mercado) e Célio José (Unidade de Comércio e Serviços), a gestora do Projeto Arroz no Vale do Apodi, Marcione Fernandes, e Franco Marinho, gestor de Fruticultura. materia completa.

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