quarta-feira, 24 de março de 2010

Insegurança

A fragilidade da segurança no Hospital Maternidade Claudina Pinto, em Apodi, foi exposta após o sequestro de uma criança recém-nascida, que foi levada de dentro da unidade. De acordo Conceição Pinto, técnica em enfermagem daquela unidade hospitalar, o local não dispõe de nenhum tipo de dispositivo de segurança, como sistema de câmeras ou até mesmo seguranças particulares durante o horário de funcionamento.

A única segurança do local é um vigilante que trabalha somente durante o horário noturno. Se o sequestro desta terça-feira tiver sido uma ação casual, como disse a suspeita, a falta de segurança é ainda mais perceptível. Ainda segundo Conceição, Maria das Graças chegou cedinho ao hospital, dizendo que ainda estava grávida e que, aos poucos, foi ludibriando funcionários e a mãe da criança, Iaskara

Depois de ganhar a confiança de todos, Maria das Graças pediu para segurança a criança e aproveitou quando a mãe estava sendo medicada por funcionários para fugir do hospital. Ela saiu com a criança nos braços, sem ser percebida por ninguém.

O diretor geral do hospital, o médico João Pinto, e o diretor administrativo, Josinaldo Cardoso, estavam na Delegacia de Polícia Civil da cidade prestando esclarecimentos sobre o sequestro do bebê de três dias.

Ainda não há uma previsão de que o esquema de segurança do hospital passe mudanças depois do ocorrido, mas a técnica em enfermagem daquela unidade, diz acreditar que haverá melhorias para evitar outros casos. “Aqui nunca houve isso. Apodi é uma cidade tranquila, acho que por isso a gente nunca se preocupou com essas coisas”, disse a funcionária do hospital. TN

Nenhum comentário: