O senador Garibaldi Filho tem até a próxima terça-feira, 10, para preencher a vaga de segundo suplente, conforme prazo previsto no calendário eleitoral. Certamente, as próximas 48 horas serão de muita pressão e que exigirão do peemedebista posição firme para evitar prejuízo à sua campanha.
Garibaldi sabe que, se ceder à pressão do deputado João Maia e aceitar em sua chapa o ex-prefeito Eugênio Alves, perderá o seu palanque em Caraúbas e provavelmente em outros municípios que recebem a influência do grupo liderado pelo empresário Ademus Ferreira, irmão do prefeito caraubense Ademar Ferreira (PSB).
Os Ferreiras já deixaram claro que não pedirão voto para candidato que tenha a companhia de Eugênio. Essa posição chegou ao conhecimento de Garibaldi e do deputado federal Henrique Alves, líder do PMDB. Na noite de sexta-feira, 7, o empresário Ferreirinha conversou com Henrique no município de Upanema, quando comunicou a posição do grupo.
Na conversa, Ferreirinha expôs as dificuldades que o seu grupo tem para aceitar o que ele considera “uma afronta”, e citou dois motivos: um, político, pois Eugênio faz oposição radical à administração de Ademar Ferreira; outro, por questão moral, uma vez que não admite dividir palanque com quem é investigado por supostamente ter se beneficiado do erário municipal. Diante do impasse, resta esperar qual a posição que será adotada por Garibaldi.
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