segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Imbróglio nas eleições do Rio Grande do Norte

A disputa ao governo do Rio Grande do Norte está embolada. Da costura de alianças a rixas familiares, vários fatores permeiam a corrida às urnas. VEJA.com entrevistou os três candidatos: Rosalba Ciarlini (DEM), Iberê Ferreira (PSB) e Carlos Eduardo Alves (PDT). E constatou: cada um deles possui um problema diferente.

Rosalba tem dificuldades em citar o nome de José Serra em discursos e até no site de campanha – onde não há nenhuma referência ao tucano. Porém, a democrata deixa claro na página da internet os nomes que apoiará ao Senado – apesar de serem menos relevantes, em termos nacionais, do que a aliança com o candidato à Presidência. A ausência de Serra na campanha de Rosalba é fácil de explicar: ninguém quer ser inimigo de Lula no Nordeste, onde a popularidade do presidente é elevada.

O socialista Iberê enfrentou uma situação mais séria: um problema de saúde. Em pleno ano eleitoral, descobriu um câncer no pulmão. Iberê ficou curado e não abriu mão da candidatura. Se saísse da disputa, o cenário para Carlos Eduardo seria outro. Ele não teria que dividir com ninguém a presença do presidente Lula no palanque.

Esse, aliás, teria sido um dos motivos para Carlos Eduardo entrar na disputa, mesmo estando no meio de uma rixa entre primos. Nem o senador Garibaldi Alves (PMDB) nem o deputado federal Henrique Alves (PMDB) o apoiam. O primeiro fez aliança com Rosalba e o segundo, com Iberê. O candidato teria brigado com os primos não só politicamente. Dizem que Carlos Eduardo e Henrique não se dão muito bem porque o deputado seria o “queridinho” da família. Entrevista da revista veja.

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