sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Programa vai preservar as cavernas do estado

Verdadeiras minas de ouro para o turismo ecológico e de aventura, como também para a pesquisa científica, podem ser encontradas no subsolo potiguar. O Rio Grande do Norte, segundo o Centro de Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (Cecav), é o estado do Nordeste com o maior número de cavidades subterrâneas em seu território, 529 ao todo, e o sexto no Brasil. Pelo menos 5% dessas estruturas geológicas têm potencial para a exploração turística. De acordo com o biólogo Diego Bento, coordenador do Cecav/RN, existem espécies de crustáceos e insetos que somente são encontradas nas cavernas potiguares. Hoje, será realizada uma reunião entre o órgão e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) para firmar uma parceria no trabalho de preservação dessas cavidades no estado.

Diego Bento explica que boa parte do solo potiguar é formado por quatro tipos de rochas propícias para a formação de cavernas: mármore, granito, arenito e calcário. As primeiras são frequentemente encontradas nos municípios de Martins (Oeste) e Caicó e Jucurutu, essas duas no Seridó. As de arenito são, de maneira geral, encontradas nas regiões do Seridó e do Vale do Açu. O arenito concentra-se principalmente em Assu. E praticamente toda a região Norte do estado é formada pelo calcário.

A região que concentra a maior quantidade de cavidades no subsolo é o Alto Oeste, formado basicamente de calcário. O munípio com o maior número dessas formações geológicas é o de Baraúnas, com 195, seguido da cidade vizinha de Felipe Guerra, com 195. É nessa última que encontra-se a caverna com maior extensão registrada no RN, a de Trapiá, com 2,3 mil metros... Diariodenatal

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