domingo, 4 de setembro de 2011

Cezôca e a música que corre nas veias; influências do bom rock

Compositor lança novo trabalho e comenta sobre sua produção musical: exigência, perfeccionismo, mas, acima de tudo, humildade e aprendizado

Postado em 04/09/2011 às 07:08 horas por Mário Gerson na sessão Cultura
Com um livro aberto, óculos dependurado por um pequeno cordão, o músico estuda sobre sementes, algo totalmente diferente de sua outra paixão, a música. Ao lado, um DVD com o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Na estante da salinha apertada, no laboratório de sementes da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), um quadro colorido do revolucionário Che Guevara ilustra o lugar... Alto, cabelos longos, camisa preta, calça jeans. Autêntico cantor de rock, no entanto, diferente de muitos deles. Um sorriso tímido. Sobre a mesa, vários CDs de sua autoria: “Tudo do meu bolso. A gente faz uma economia e cai em campo, mas sempre primando pelo melhor”, ele diz, como quem quer iniciar uma conversação. 


Francisco César de Góis. Poucos saberiam de quem se trata se, depois disso, não escrevêssemos, com um acento no “o”, Cezôca. 


No início, ele pensou alguns nomes artísticos para usar, mas enfrentou inconvenientes, principalmente quando utilizou “Chico César”, apesar de estar em dia com suas “obrigações como músico” e de ter procurado o também cantor Chico César para uma conversa, quando o nome criou certa polêmica. Mas Cezôca é da paz. Usava o nome muito antes e não se deixou levar. Resolveu voltar e pensar na infância, quando o chamavam, na pequena Felipe Guerra, interior do Estado, de Cezôca (o que pode ter vindo do César). Pronto. Havia encontrado a solução. Artisticamente seria Cezôca. Não encontrou mais problemas. Ao contrário. Gravou vários CDs (no total, oito). Veja a matéria completa no jornal Gazeta do oeste deste domingo.

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