sexta-feira, 23 de setembro de 2016

A violência só cresce. E os políticos não ligam

Rui Costa se precipitou ao qualificar como um atentado político o episódio de anteontem em Ipiaú, quando num comício da candidata Maria das Graças (PP) houve um tiroteio com um morto e seis baleados.

As investigações da polícia mostram que foi violência comum mesmo, o que, aliás, vem se tornando rotina na política.

Um grupo se desentendeu, começou a trocar cotoveladas e a confusão estourou.A real é que tais fatos, a cada dia mais corriqueiros (o fenômeno é nacional), estão cada vez mais encostando na política. 

Em Valença, por exemplo, numa caminhada da prefeita Jucélia Nascimento (PTN) no bairro do Alto de São Roque, houve tiroteio. No mesmo local, outro candidato, Cláudio Queiroz (PRB), foi fazer caminhada e soltaram uma bomba. O rebu se estabeleceu do mesmo jeito.

Segundo o Mapa da Violência, as estatísticas das mortes por armas de fogo só crescem. Do jeito que vai, estamos caminhando para o dia em que qualquer ambiente vai virar boca-quente, como se diz. E o pior: não vemos no universo político intenções de encarar o drama. por  Levi Vasconcelos

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