terça-feira, 26 de abril de 2011

Fotos da cachoeira do roncador

 Fotos feitas agora a pouco as 10:30 da cachoeira do roncador, vamos torcer para que essas belas imagens continue até o próximo final de semana.

3 comentários:

Anônimo disse...

bom lugar

Departamento de Peças e Jograis disse...

Francisca Lindomar De medeiros costa:Obrigada por dar esse prazer de rever essa cachoeira que faz tantos anos que tive o prazer de ver essas belas imagens,que me traz muitas saudades.(Upanema RN)

Erinaldo Silva disse...

Saudações conterrâneos!
Que a sociedade felipense antes de qualquer coisa, lembre que vim como um rascunho de uma memória quase por que não dizer esquecida, vim da extinta comunidade Canto do Junco, onde em um passado não tão distante, deteve potencialidades que a fez rica por natureza, lá se produziu armazenou e exportou o arroz, o feijão, o milho, o algodão, o caju, a castanha do caju, o coco a banana, a melancia, a cana e a rapadura, o leite, o queijo, a carne, onde viveu um povo humilde, trabalhador, acolhedor, que também sonhou com uma Felipe Guerra mais justa, porém esta comunidade foi extinta, extinta sem que antes recebesse um benefício se quer dos poderes públicos municipais, lá vivi toda minha infância, autoridades e lideranças políticas, só pisaram naquele chão de quatro em quatro anos, apesar de tantas riquezas naturais, aquela comunidade sofreu do início à extinção, o abandono, a falta de infra estrutura, por sorte teve acesso a iluminação pública e água potável a cerca de 200m das moradias, não teve referência na saúde, na educação, não recebeu pavimentação, tudo isso tendo se iniciado bem antes mesmo da própria Felipe Guerra, e tendo se extinguido recentemente em 2005. Só conheci uma sala de aula aos nove anos de idade, só frequentei realmente a partir dos 13 anos, me apaixonei pela política na infância sem mesmo saber ao certo do que se tratava, apenas por perceber, que embora minha gente pregasse que nela só existiam vilãos, tudo na verdade girava em torno da mesma, principalmente o desenvolvimento que naquela comunidade não chegou a passar de um sonho. Hoje, aos 26 anos de idade, olhando para trás, vendo que muitas das pessoas que naquela comunidade de sua forma me apresentaram o mondo (o mundo que conheceram) já não estão mais no meio de nós, seus lugares insubstituíveis insiste em tomar a saudade, vendo que as que continuam sua caminhada regressaram no tempo, se tornaram nômades em sua próprio torrão, me vejo todo dia, toda hora, direto ou indiretamente, metido na política, na política da minha terra, na política que se encarregou de levar o progresso a minha comunidade hoje extinta, mas que nunca cumpriu sua missão, na política de minha cidade, da qual por questões políticas, que me fizeram sofrer perseguição, descriminação, que acabaram de certa forma, expulsando a mim e a minha família de lá, e mesmo assim, na distância os “ventos” ainda me trazem de lá, esta mesma situação. Diante destas explanações as quais embora muitos não reconheçam ser a pura realidade, exijo respeito, respeito à memória daqueles que habitaram Canto do Junco e que já se foram respeito aos que continuam sua jornada de luta árdua pela sobrevivência de suas famílias, respeito a mim que sou parte daquela história que a minha sociedade insiste em apagar da memória.
Erinaldo Silva.